Quando os pais descobrem que estão esperando uma criança, a primeira preocupação que surge na cabeça é como pagar todos os gastos. Afinal, eles são inúmeros: fraldas, comida, roupas, brinquedos, plano de saúde e educação. Esse último item, então, pode ser o mais caro de todos.
Está cada vez mais dispendioso pagar por uma instituição privada no Brasil. Uma reportagem do Jornal Nacional, de setembro de 2017, mostrou que o aumento da educação chegou a 7,15%, enquanto que a inflação oficial, dos 12 meses anteriores a agosto, foi de 2,46%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No caso das creches, o crescimento dos valores foi ainda maior, chegando a 13,23%, só em Porto Alegre.
Uma das medidas encontradas para garantir a manutenção da educação é fazer um investimento. Um dos mais indicados é a previdência privada. Assim, quando chegar na adolescência, a renda pode ser revertida para complementar essas despesas.
Pode parecer estranho pensar em previdência para ajudar na criação dos filhos, mas esse é um dos muitos mitos sobre esse tipo de investimento. Há planos de curto, médio e longo prazos. O importante é ter em mente o que se deseja fazer com o dinheiro aplicado, a fim de evitar sacá-lo antes do tempo planejado. Para não ter erro, vamos ajudar você a fazer a conta.
Veja como uma previdência privada pode ajudar
Como já mencionado, antes de fazer o investimento é preciso saber por quanto tempo se deseja aplicar. Essa informação é importante porque se a previdência privada estiver no nome da criança, ela só poderá fazer o resgate aos 18 anos. Caso a ideia seja retirar esse dinheiro antes, para ajudar durante os gastos da adolescência, o ideal é fazer o plano no nome de um próprios pais.
A partir dessa ideia, podemos começar a desenhar alguns cenários. Por exemplo, os pais decidam colocar de R$ 200 por mês na previdência privada para o seu bebê. Com uma rentabilidade anual de 4%, quando ele chegar ao pré-vestibular, 17 anos depois, sua reserva será de R$ 53.332.
Os recursos podem ser usados para pagar um cursinho, a universidade ou um intercâmbio, por exemplo. Caso a previdência esteja no nome da criança, a partir dos 18 anos, ela tem a possibilidade de continuar contribuindo com o investimento e acumular ainda mais para o futuro. O valor pode ser usado, então, para dar de entrada na casa própria ou ainda para a própria aposentadoria.
Essa última opção parece muito distante, mas poderia ser incrivelmente recompensadora. Com a mesma parcela, de R$ 200, o(a) filho(a) quando chegar aos 40 anos terá um total de mais de R$ 220.931 mil e uma renda mensal estimada em R$ 1.245. Se ele(a) considerar muito cedo para se aposentar e quiser contribuir até os 65, o capital segurado pode chegar a R$ 690.737, com uma renda mensal de R$ 4.414. Para se ter uma ideia, um adulto de 30 anos que quiser ter a mesma renda precisaria contribuir R$ 627 por mês. Ou seja, quanto mais cedo começar, menos o contribuinte vai pagar e mais vai receber.
Assim, fica mais fácil garantir o futuro do seu(ua) filho(a), do nascimento até a aposentadoria.
Fonte: Icatu Seguros
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